Conheça algumas das mais importantes marinas brasileiras

O Brasil é um dos países com maior área costeira do mundo. Com mais de 7.000 km rodeados pelo Oceano Atlântico, nosso litoral é composto por praias, lagos, rios, represas, ilhas e enseadas que aumentam a demanda pelo turismo náutico. Para isso é necessário ter marinas de qualidade que atendam às necessidades dos marinheiros.

Conforto, segurança e espaço para manutenção da embarcação são alguns dos itens que os clientes da marina procuram ao sair do barco. Hoje existem muitas marinas em todo o país.

Confira abaixo as principais marinas brasileiras e seus diferenciais!

5 marinas brasileiras mais importantes

 

1. BR Marinas

A BR Marinas é atualmente a maior rede de marinas do Brasil. No total, são 7 marinas em operação no estado do Rio de Janeiro: Búzios, Marina da Glória, Itacuruçá, Piratas, Ribeira, Verolme e Bracuhy. Com mais de 70 áreas úmidas, elevadores de viagens para barcos de até 30 pés e empilhadeiras para barcos de até 46 pés.

Há 20 anos no mercado náutico, o Ir. Marinas, que inicialmente foi inaugurado com o nome de Marina Piratas, é um dos pioneiros na utilização do sistema de empilhadeira, processo que reduz o tempo de transporte do barco até a água e sua operação em áreas secas.

As marinas BR Marinas possuem um ambiente ideal para passeios em família, como um campo de golfe, uma área gastronômica e condições perfeitas para a prática de esportes náuticos.

Para 2020 a BR Marinas terá mais uma novidade, a inauguração da BR Marina de Paraty com estrutura completa (posto de gasolina, heliporto e centro náutico) para proporcionar conforto aos seus clientes.

2. Blue Marina Buzios

Há 21 anos, a Azul Marina Búzios, localizada na cidade de Búzios, no Rio de Janeiro, é considerada uma das melhores marinas do Brasil pela Revista Náutica. Com capacidade para aproximadamente 170 embarcações, a Azul Marina Búzios possui áreas secas e úmidas para embarcações, torre elevatória, segurança 24 horas, área de lazer com lanchonetes e churrasqueiras.

3. Marina Asturias

Localizada no litoral sul do estado de São Paulo, a Marina Asturias possui área de 72 mil m² e capacidade para receber até 500 navios atracados em cais e hangares. A Marina Asturias possui uma estrutura completa para passeios em família ou para desfrutar de momentos de descanso com os amigos.

No local você encontrará serviços como supermercado, posto de gasolina, campos de tênis e futebol, piscina, academia, restaurante, cafeteria, hangares fechados, heliporto, etc.

4. Bahia Marina

Bahia Marina é considerada uma das melhores marinas do país. Localizada no Nordeste do Brasil, na Cidade Baixa de Salvador, durante o ano atende muitos turistas que buscam um local com infraestrutura completa.

Além da possibilidade de sair do navio, a Bahia Marina oferece eventos esportivos, segurança 24 horas, posto de gasolina para barcos, lojas de produtos e serviços náuticos, elevadores de viagens para barcos de até 40 toneladas, centro gastronômico, 200 salas secas e 400 vagas para andaime flutuante.

Bahia Marina é um espaço para quem busca um tempo livre com a família e amigos, assim como a oportunidade de assistir a um dos mais belos pores do sol do Brasil.

 

5. Marina Itajaí

Uma das maiores e mais importantes marinas do Brasil está localizada em Itajaí, Santa Catarina. A estrutura oferece segurança, lazer e conforto aos clientes. A Marina Itajaí pode acomodar até 355 embarcações em áreas úmidas e secas e possui modernos equipamentos para transporte e manutenção de embarcações.

Além disso, possui posto de gasolina náutico, espaço gourmet, segurança 24 horas e comodidade. A Marina Itajaí fica próxima à região turística de Costa Verde e Mar, uma das mais belas paisagens da região.

Um iate clube é uma espécie de clube dedicado à prática de atividades náuticas.

Existem várias variações para os nomes oficiais deste tipo de clube, incluindo clube náutico, clube naval, clube náutico e clube de regata.

Os iate clubes geralmente estão localizados à beira-mar, embora alguns estejam localizados ao longo de rios e lagos. Normalmente possuem amarrações próprias, que podem ser constituídas por uma marina ou parte dela. Em terra, os clubes costumam ter instalações reservadas para seus associados, incluindo um escritório principal (clubhouse), que geralmente possui um bar, café ou restaurante onde os associados podem se socializar em um ambiente descontraído e informal. Os clubes também possuem um ou mais postos náuticos, onde os equipamentos náuticos são armazenados e mantidos.

Apesar dos termos “iate clube”, “clube náutico”, “clube da marinha”, “clube náutico”, etc. serem geralmente usados ​​com significados idênticos, historicamente podem haver algumas diferenças. É assim que o refereo termo “iate clube” geralmente se refere a um clube composto principalmente por proprietários de iates, incluindo proprietários de iates a motor. Esse tipo de clube costumava ser extremamente elitista, atraindo membros da aristocracia e da classe alta e excluindo os proprietários de pequenos barcos. Um “clube náutico” geralmente consiste de proprietários de veleiros, incluindo proprietários de pequenos veleiros.

Muitos iates clubes foram fundados sob patrocínio real. É por isso que eles incluem ou incluíram o título “real” em suas denominações ou no passado. É o caso da Royal Yacht Squadron ou da Associação Naval de Lisboa (até 1911 designada por “Real Associação Naval”).

Organizados e administrados por seus membros, os iates clubes tornaram-se espaços para a promoção de atividades náuticas, incluindo regatas e cruzeiros, bem como pontos de encontro para determinadas comunidades sociais. Os membros do clube são uma mistura de pessoas com afinidade por modalidades náuticas específicas, desde membros da tripulação até os próprios proprietários dos barcos. Também cabe aos sócios determinar os objetivos do clube e as regras de admissão ao clube. Assim, enquanto alguns clubes incluem proprietários de barcos a motor, outros os excluem explicitamente. Para contornar as dificuldades associadas às diferentes modalidades náuticas praticadas pelos seus sócios, alguns clubes podem ser divididos em diferentes secções como a vela, o remo e a náutica a motor. Alguns clubes têm até seções dedicadas a esportes não náuticos, como natação ou mergulho.

Os clubes costumam ter funcionários assalariados para desempenhar funções permanentes relacionadas ao apoio administrativo, manutenção ou serviço de restaurante. No entanto, muitos clubes, principalmente os menores, exigem que seus associados participem ativamente de atividades relacionadas ao funcionamento dos clubes, como a manutenção de suas instalações e equipamentos. Os clubes são governados por membros eleitos pela assembleia geral, e seu presidente é tradicionalmente intitulado “Comodoro”.

Ao contrário dos clubes tradicionais estabelecidos como associações sem fins lucrativos de membros que os possuem e operam, algumas organizações chamadas de “clubes” operam em uma base comercial. Apesar de denominadas “clubes”, essas organizações são propriedade integral de pessoas físicas ou jurídicas e têm como objetivo a prestação de serviços e a geração de lucros. Freqüentemente, estão associados a uma marina ou porto específico.

Tradições

Existe uma forte tradição histórica por trás dos clubes náuticos. Grande parte deles se constituem como guardiões e promotores das tradições náuticas.

Royal Cork Yacht Club, Irlanda, o mais antigo iate clube em operação contínua do mundo.

Originalmente fundado em 1718 na Rússia, o Nevsky Flot (literalmente “Frota Neva” em russo) é considerado o mais antigo iate clube do mundo ainda em operação. No entanto, este estatuto é questionado porque foi instituído por decreto do Czar Pedro o Grande e não se constituiu como um clube – concebido como associação voluntária de sócios – e porque não teve um funcionamento contínuo, nomeadamente sendo extinto após a revolução de outubro. 1917 e restaurado apenas em 1958. Por esta razão, o Royal Cork Yacht Club, fundado na Irlanda em 1720, é amplamente considerado o mais antigo iate clube do mundo. O mais antigo clube náutico estabelecido fora das Ilhas Britânicas é o Kungliga Svenska Segelsällskapet (Royal Club Suecho de Vela), fundado em 1830. Fundado em 1837 no Canadá, o Royal Nova Scotia Yacht Squadron é o mais antigo iate clube estabelecido fora da Europa. Fundada em 1856, a Associação Naval de Lisboa é o mais antigo clube náutico existente nos países de língua portuguesa.

Alemanha, Austrália, Canadá, Reino Unido e Estados Unidos são o lar de muitos dos iates clubes de maior prestígio do mundo. Alguns desses iates clubes são filiados ao Conselho Internacional de Iates, o organismo internacional que existe para melhorar a qualidade dos serviços prestados pelos clubes aos seus membros e para promover a conscientização sobre a proteção ambiental.

Desde 1882, o Kieler Yacht-Club na Alemanha organiza anualmente a Kiel Week, o maior evento de vela do mundo.

Regatas e outras atividades náuticas

Independentemente do tamanho e do tipo, a maioria dos iates clubes mantém um programa anual de regatas. As competições organizadas por clubes podem variar de eventos locais casuais simples a campeonatos nacionais ou até competições internacionais. É prática comum realizar testes náuticos regulares durante a semana ou fins de semana. Muitos iates clubes têm equipes competitivas que participam de regatas e competem contra equipes de outros clubes. Com o aumento da prática deatividades náuticas na escola, os clubes nesses países costumam hospedar eventos náuticos de campeonatos interescolares e interuniversitários em alguns países. Além disso, alguns clubes possuem convênios com escolas e universidades para a disponibilização de espaços, instalações e outras facilidades para a prática de atividades náuticas pelas equipes escolares.

Alguns clubes são dedicados a modelos ou comprimentos específicos de barcos. Normalmente, estes clubes organizam competições reservadas aos modelos dos barcos que lhes são afiliados.

O treinamento náutico é um dos principais objetivos de muitos clubes. A maioria deles tem escolas ou programas de treinamento. Além da educação de adultos, eles costumam ter programas para jovens também. A maioria desses programas é voltada para crianças de 8 a 16 anos. Em geral, as crianças aprendem a velejar com otimismo e depois passam para veleiros maiores de um só homem, como o laser ou o 420. Os programas para jovens geralmente também incluem treinamento em remo, canoagem e passeios de barco recreativos. As crianças também são ensinadas a competir desde cedo e a maioria dos clubes organiza regatas infantis anuais.

Flâmulas e outras bandeiras

O mastro do Iate Clube Berliner, Alemanha, foi marcado em arco e, após hastear a bandeira do clube no topo, a bandeira alemã no caranguejo e as bandeiras de Berlim e da Federação Alemã de Vela no lintel.

Praticamente todos os clubes náuticos possuem sua própria bandeira, geralmente triangular, chamada de “flâmula” (chamada de “flâmula” no Brasil), que é seu principal símbolo e pode ser hasteada nos barcos de seus sócios. A bandeirola pode permanecer levantada quer a embarcação esteja navegando ou não, mas nunca é levantada quando a embarcação está em competição. Sempre que possível, a flâmula é levantada no topo do mastro principal. Alternativamente, no entanto, ele também pode ser içado na proa ou no vau de estibordo do mastro principal. Tradicionalmente, a flâmula é hasteada junto com a bandeira nacional às 8h00 e baixada ao pôr do sol. Tradicionalmente, quando um membro do clube visita outro clube pela primeira vez, há uma troca de bandeirolas. Os galhardetes recebidos nessas trocas são freqüentemente exibidos nos escritórios, restaurantes e outras instalações do clube.

Alguns sócios do clube possuem sua própria bandeira, que também pode ser hasteada em seu barco, mas somente quando a bordo.

Os navios dos iates clubes de alguns países estão autorizados a hastear uma versão especial da bandeira nacional na popa. Esta bandeira pode consistir em um pavilhão especial para embarcações de recreio, um pavilhão de guerra ou mesmo um pavilhão nacional segundo o modelo privado do clube.

Tradicionalmente, a sede e demais instalações terrestres dos clubes náuticos possuem um mastro de tamanho especial que reproduz o mastro de um navio, com verga e caranguejo, e que permite hastear diferentes bandeiras, de acordo com as regras de precedência. cerimonial marítimo. Este tipo de mastro é por vezes referido como “mastro estilo iate clube”. O topo de um mastro de estilo iate clube é usado para levantar a flâmula do clube e o caranguejo é usado para hastear a bandeira nacional ou especial que o clube tem permissão para hastear. O lintel é usado para hastear outras bandeiras apropriadas, como distintivos de dirigentes de clube, flâmulas de clubes visitantes, bandeiras de organizações às quais o clube pertence ou desenhar bandeiras. Este tipo de mastro permite também o tradicional embandeiramento do arco, realizado com bandeiras de sinalização internacional, em ocasiões especiais.

De acordo com o levantamento da Indústria Náutica Brasileira Fatos & Números 2012, o mercado brasileiro conta atualmente com cerca de 480 estruturas regulares de apoio náutico, entre marinas, iates clubes e garagens náuticas que juntas respondem por cerca de 46 mil vagas para embarcações de esporte e recreio, das quais 39 mil são seco e 7.000 úmido. Um número muito baixo se considerarmos que o Brasil tem atualmente cerca de 70 mil navios, entre embarcações e veleiros. Essa situação atrapalha o mercado: falta vagas para os barcos e as vagas que já existem são muito caras, fazendo com que nosso país tenha um dos preços mais caros por localidade do mundo, a média é de R $ 28,60 / pé / mês, com a média do serviço oferecido não corresponde a este valor.

Para entender por que um país tão aclamado por seu extenso litoral e abundantes bacias hidrográficas carece de espaço para barcos, conversamos com Claudio Brasil do Amaral, presidente do Instituto das Marinas do Brasil (IMB) e fundador da Marinas do Brasil, consultoria que recentemente assinou o projeto da recém-inaugurada Marina Capital, no Cantão do Indaiá, em Bertioga.

Há mais de 20 anos atuando no desenvolvimento de estruturas de apoio náutico, Claudio explica em primeiro lugar que o projeto de uma marina não é algo simples, mas requer um bom planejamento, que consiste em estudos sobre o tipo de terreno sobre o qual a estrutura será construída. os efeitos ecológicos, sociais e econômicos que a empresa terá na comunidade, além, claro, de um estudo de mercado para saber se o local escolhido é economicamente viável para o empresário. Este projeto ainda não foi aprovado por diversos órgãos, como Prefeitura, CETESB, Marinha do Brasil, IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e ICMBio, em alguns casos, e, claro, SPU ( Secretário do Patrimônio da União). E é justamente nesse ponto que aparecem os principais obstáculos para as novas marinas: a burocracia, o jogo político e a corrupção.

Hoje, o processo de aprovação de projetos de marinas e outras estruturas começa no órgão ambiental, que pode ou não emitir a licença ambiental prévia, da qual os demais órgãos dependem para se manifestarem. O problema é que não há prazo para resposta dos órgãos ambientais aos empresários. Pode passar um ano enquanto o empresário gasta dinheiro no projeto que acaba não sendo aprovado. A solução para esse primeiro impasse seria uma mudança nos critérios de aprovação, diz Claudio, já que o processo deveria começar com o “proprietário do terreno”, ou seja, a SPU deveria ser a primeira entidade a analisar o projeto da obra. E também deve haver um prazo de 60 a 90 dias para dar uma resposta ao empresário, positiva ou negativa. A proposta foi apresentada pelo presidente do IMB em reunião do Conselho de Turismo em novembro de 2012. “O governo não tem pressa. O empresário tem ”, afirma.

No mesmo documento, Cláudio também fez um pedido de simplificação dos estudos ambientais para os projetos das marinas, por não se tratarem de edificações do mesmo tamanho de portos ou barragens. Ele explica que há preocupação com a proteção do meio ambiente, já que o contrário também seria prejudicial ao próprio empresário, mas muitas obras de estruturas de apoio náutico são recusadas nas prefeituras após ambientalistas maliciosos, que nem todos, claro, criam. comoção nas comunidades e, consequentemente, pressionou os prefeitos.

E por falar em lideranças municipais, Claudio volta a outro problema que vê na situação das novas marinas e coisas do gênero: o jogo político. O fundador da consultoria Marinas do Brasil lembra que às vezes “um prefeito aprova a construção da marina, mas outro prefeito chega logo após a eleição e suspende o projeto sem base técnica”, simplesmente por divergências políticas.e.

Outras soluções

Para destravar o processo de construção de estruturas de apoio náutico, o mercado náutico discute abertamente o tema, e além de apresentar as propostas acima citadas, trabalha para que o Ministério do Turismo que atua no tema se responsabilize, conforme foi demonstrado cada melhor órgão para o papel.

O litoral brasileiro tem 7.491 quilômetros de extensão, sendo o 16º maior litoral nacional do mundo. Toda a costa está no Oceano Atlântico. Um número significativo de características geográficas é encontrado nas áreas costeiras brasileiras, como ilhas, recifes e baías. As praias do Brasil (2095 no total) são famosas em todo o mundo e recebem um grande número de turistas.

Dos 26 estados brasileiros, nove não têm acesso ao mar, com exceção do Distrito Federal. A maioria dos 17 estados litorâneos tem suas capitais próximas ao litoral, com exceção de Porto Alegre (Rio Grande do Sul), Curitiba (Paraná), São Paulo (São Paulo), Teresina (Piauí), Belém (Pará) e Macapá (amapa). No entanto, Porto Alegre, Belém e Macapá estão todos próximos a grandes rios navegáveis; enquanto Curitiba e São Paulo estão em áreas de planalto a menos de 100 km do Oceano Atlântico, em linha reta, e Teresina é a mais distante da costa, 330 km.

A costa brasileira se beneficia durante todo o ano de condições favoráveis ​​de pesca à cabotagem, com uma produção modesta em relação às internacionais. Essa atividade é supervisionada pelo Ministério da Pesca e Aquicultura, vinculado à Presidência da República Federativa do Brasil.

Existem sapais ao longo da costa, principalmente no Nordeste (Rio Grande do Norte e Ceará) e no Rio de Janeiro, que garantem a autossuficiência do Brasil na produção de sal. O litoral catarinense é formado por inúmeras áreas protegidas, como enseadas e enseadas, que fomentam a maricultura, tornando este estado o maior produtor de crustáceos do país. Além disso, esses ambientes oferecem ambientes com águas mais calmas e calmas favoráveis ​​ao turismo de verão com diversas atividades náuticas.

Existem reservas de petróleo na plataforma continental, cuja exploração responde por 70% da produção brasileira de petróleo.

Características físicas

O Oceano Atlântico Sul tem uma salinidade média de 37 ‰, superior à das águas oceânicas do planeta (35 ‰). As altas temperaturas, o vento constante e a intensa evaporação fazem com que esses índices subam ainda mais nas regiões salgadas.

As marés são geralmente baixas, com amplitudes de 2 a 4 metros. Apenas o litoral do Maranhão registra marés altas: de 7,80 metros em São Luís e até 8,16 metros em Itaqui.

A costa brasileira é influenciada climaticamente por três correntes oceânicas: as Guianas e Brasileira, que são quentes, e as Malvinas, que são frias. A corrente da Guiana banha o litoral norte, e a Brasileira, o litoral leste. A Corrente das Malvinas, vinda do Pólo Sul, banha uma pequena parte do litoral sul.

Em termos de relevo, o Atlântico Sul apresenta a plataforma continental, que fica submersa até 200 metros, seguida de um declive abrupto, o talude continental, uma queda que atinge até dois mil metros de profundidade e vai até a região pelágica, onde a aparecem as bacias dorsais e oceânicas (isto é, cadeias de montanhas subaquáticas). Abaixo deste limite, começa a região abissal.

A latitude da plataforma continental brasileira é bastante variável. Atinge cerca de 400 quilômetros ao largo da costa do Pará e torna-se muito mais estreita na costa nordeste. É mais largo próximo à foz de grandes rios, onde muitos depósitos de cascalho, areia e outros sedimentos se acumulam.